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Protesto contra Copa em SP tem depredação e 128 detidos

Xingados por manifestantes, Haddad e Alckmin condenam 'vandalismo'

No dia do aniversário da capital, ato teve bancos e carro da Guarda Civil destruídos; PM reagiu com bombas de gás

DE SÃO PAULO

No dia do aniversário de 460 anos de São Paulo, um protesto contra a realização da Copa terminou em depredação e tumulto pelas ruas do centro, com a repetição das cenas de violência dos protestos do ano passado.

Ao menos 128 manifestantes foram detidos e levados em ônibus cheios para a delegacia dos Jardins.

O prefeito Fernando Haddad (PT) e o governador Geraldo Alckmin (PSDB) reagiram de forma dura ao protesto. Ambos classificaram como "vandalismo" o comportamento de manifestantes.

"Esses vândalos não mancharam um dia que foi inteiro de festa", disse Alckmin, numa rede social.

O petista lamentou que o ato pacífico tenha terminado com "atos de violência, vandalismo e depredação".

O protesto --que teve 1.500 pessoas, segundo a PM-- descambou para a violência quando adeptos da tática "black bloc" se separaram dos demais manifestantes.

A confusão começou perto do Theatro Municipal. "Black blocs" depredaram agências bancárias, lojas, carros e uma viatura da Guarda Civil Metropolitana.

A PM, que até então acompanhava a manifestação sem intervir, utilizou bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo para dispersar o grupo na rua Augusta. No cerco, pessoas que estavam nos bares, crianças e idosos acabaram inalando gás.

A polícia fez um cordão de isolamento para evitar que o ato chegasse à praça da República, onde havia shows do aniversário da cidade.

Os atos contra a Copa ocorreram simultaneamente em 13 capitais. Em Fortaleza e Natal também aconteceram confrontos, em menor escala.

A manifestação em São Paulo teve grande aparato de segurança --2.000 PMs atuaram. Policiais filmaram e fotografaram os participantes.

A manifestação começou por volta das 17h30 na altura do Masp, onde cerca de 50 pessoas estavam acampadas desde a madrugada.

Antes, PMs revistaram participantes na Paulista, criando um clima de tensão, que aumentou quando cerca de 40 "black blocs" se posicionaram na linha de frente, vestidos de preto e mascarados.

Durante o ato, manifestantes exibiram mensagens e entoaram gritos como "Brasil, vamos acordar, professor vale mais do que Neymar".

Na Brigadeiro Luís Antônio, lojistas assustados baixaram as portas. Pouco depois, a confusão se generalizou após manifestantes quebrarem as portas de uma agência da Caixa e atirarem lá dentro uma lixeira em chamas.


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