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Fabrício é pacífico e não portava explosivos, afirma família

DE SÃO PAULO

Familiares e amigos de Fabrício Chaves, 22, afirmam que o jovem é tranquilo e que não nunca participou de atos de vandalismo ou confronto com policiais nos protestos.

"Meu irmão participa de manifestações pacificamente, não é nada de participar de algum grupo político ou algum outro grupo", diz Gabriel Nunes Chaves, 24.

A família de Fabrício diz não acreditar que o irmão portava bombas ou que tenha tentado agredir os policiais usando um estilete.

Segundo colegas que trabalham com Fabrício na loja Armarinhos Fernando, uma das mais movimentadas da região da rua 25 de Março, o estilete faz parte da rotina de trabalho do rapaz.

"Todo mundo aqui anda com estilete, abrimos caixa o dia inteiro. Na hora de ir embora, é comum esquecer o estilete e levar pra casa", diz Mayksson Brito, 21, que trabalha ao lado de Fabrício no setor de bazar da loja e disse que o colega deu expediente no dia do protesto.

Segundo Brito, ele está no emprego há cerca de nove meses e sempre se mostrou "ser do bem, pacífico". "Ele fez amizade rápido com todo mundo, ficamos assustados com o que aconteceu e o que estão falando dele", diz.

A família diz que Fabrícia era trabalhador. "Ele sai de casa às 5 da manhã, chega quase 7 da noite", disse a mãe do rapaz, Evanize Nunes, após visitá-lo na Santa Casa. Ela reuniu os jornalistas, fez uma rápida declaração e começou a chorar, sendo consolada por familiares.

Fabrício, segundo familiares, começou a ir aos protestos no ano passado, motivado pela reivindicação de reduzir as tarifas do transporte público. Segundo o irmão, ele não se conformava com o tempo gasto no trajeto de casa, na região do aeroporto de Congonhas, ao trabalho.

Fabrício deixou o coma induzido ontem e respira sem o auxílio de aparelhos, mas seu estado é grave.


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