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Motorista é morto com facão em briga de trânsito em SP

Após colisão, técnico de informática desceu do carro com um bastão e foi assassinato na marginal Pinheiros

Rapaz levava no carro mulher e filho de 1 ano; família do motorista preso afirma que ele agiu para se defender

DO "AGORA"

Um motorista foi assassinado a facadas numa briga de trânsito, ontem no início da manhã, na marginal Pinheiros, zona oeste de São Paulo. Dois homens foram presos em flagrante.

O técnico de informática Tiago Koswoski, 33, foi morto às 5h30 na saída da ponte do Jaguaré para a marginal. Ele dirigira um Chevrolet Agile e levava a mulher ao trabalho e o filho de 1 ano à creche.

Segundo a polícia, a vítima tinha sido fechada pelo caminhão pequeno dirigido por Everton de Souza, 32, enquanto trafegavam pela ponte.

Quando o trânsito parou na saída para a marginal, ainda conforme a polícia, Souza deu ré, batendo propositalmente no carro de Koswoski.

O técnico de informática desceu com um bastão em direção à cabine do caminhão.

Souza desceu com um facão acompanhado de um amigo. Os três começaram a brigar e o motorista desferiu uma facada na costela de Koswoski. Souza foi atingido na cabeça pelo técnico de informática e teve ferimentos leves.

O cabo da PM Valdemir José Farias, 35, que ia para o trabalho em seu carro, testemunhou a briga. "Presenciei o caminhão fechando o veículo da vítima. Ele freou bruscamente e quase me envolvi no acidente", disse. "Desviei e, em seguida, chamei a PM."

Farias se identificou como PM para Souza e o amigo, mandou que deitassem no chão e deu voz de prisão. De acordo com polícia, ambos serão indiciados sob suspeita de homicídio.

PACIÊNCIA

Sangrando muito, Koswoski morreu no local, no colo da mulher, a bancária Tabata Koswoski, 24, segundo o pai dela, o autônomo Luiz Antonio D'Oracio. "Ele era uma pessoa boa, trabalhadora. Só que perdeu a paciência", disse D'Oracio à TV Globo.

Inconformada ao ver o filho preso, a aposentada Etelvina Moreira de Souza, 65, afirmou que Souza apenas se defendeu. "Meu filho jamais mataria alguém. Foi legítima defesa e ele também poderia ter sido morto", disse.

Até o final da tarde, a mulher dele, a cabeleireira Gisleine Ribeiro, 30, ainda buscava um advogado para o marido. "Ele apenas se defendeu. Está machucado na cabeça justamente porque o outro motorista tentou bater nele."


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