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Policiais do DF encerram 'operação tartaruga'

Cidade teve 12 mortes em 48 h; após ordem judicial, PMs vão fazer operação padrão

MARIANA HAUBERT DE BRASÍLIA

Após o aumento de crimes ter levado o medo aos moradores do Distrito Federal nos últimos meses, um grupo de PMs de Brasília decidiu acatar decisão judicial e encerrou ontem a chamada "operação tartaruga" --diminuição do ritmo de trabalho.

No fim de semana, Brasília teve 12 mortes violentas, dez delas no domingo.

Apesar de não terem tido êxito nas negociações, principalmente por reajuste salarial, policiais dizem que continuarão com as reivindicações, agora na legalidade.

A decisão foi tomada pela Aspra (Associação de Praças e Bombeiros Militares do DF) e confirmada por seu vice-presidente, sargento Manoel Sansão. Segundo ele, os agentes voltarão para as ruas em operação padrão --seguindo estritamente o que é exigido por lei, sem prestar serviços extras, como normalmente acontecia. "Vamos fazer uma abordagem geral em todo o DF contra a criminalidade. Todo mundo vai ser revistado e a PM vai estar nas ruas."

O sargento disse que a associação vai recorrer e, caso a Justiça mude seu entendimento, os PMs podem voltar à "operação tartaruga".

Na madrugada de sexta, a desembargadora Nilsoni de Freitas Custódio, do Tribunal de Justiça do DF, decidiu que a operação era ilegal e determinou que os PMs acabassem com o movimento.

Caso descumpram a decisão da Justiça, pagam multa de R$ 100 mil por dia.


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