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Novo ministro descarta aplicar Enem também no meio do ano

Segunda edição do exame foi anunciada na gestão Haddad

FLÁVIA FOREQUE DE BRASÍLIA

A promessa de realizar duas edições do Enem num único ano não tem previsão para sair do papel.

"Nosso horizonte é trabalhar com um exame", disse o novo ministro da Educação, José Henrique Paim, em entrevista a jornalistas.

A aplicação de duas provas foi anunciada em 2009, ainda na gestão de Fernando Haddad. Dois anos depois, uma portaria chegou a ser publicada com o cronograma da segunda prova, prevista para 2012, mas a regra foi anulada antes disso.

O objetivo era ampliar as chances de o candidato ingressar no ensino superior, já que o exame, criado em 1998, passou a ser usado em substituição aos vestibulares de universidades públicas.

A iniciativa, porém, não foi adotada pela gestão Aloizio Mercadante, que agora está na Casa Civil.

O foco do novo ministro, que foi secretário-executivo da pasta nos últimos oito anos, será melhorar a formação dos professores da educação básica.

Para isso, a intenção é facilitar o acesso dos profissionais a cursos de qualidade e ampliar o contato entre instituições de ensino e gestores. Esse modelo, disse Paim, "ainda não está desenhado".

Outro tema prioritário é o fortalecimento da regulação e fiscalização do ensino superior, em especial o privado, responsável por 73% das matrículas no país.

No ano de eleição, Paim ainda terá a tarefa de alcançar metas propostas pela presidente Dilma Rousseff no início de seu mandato.

Entre as promessas estão, por exemplo, a construção de 6.000 creches --cerca de 1.400 já foram entregues--, e a realização de 8 milhões de matrículas no Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego) até o fim do ano. Hoje, o número está em 5,7 milhões.

Outro compromisso do ministério é a oferta de 101 mil bolsas do Ciência Sem Fronteiras até 2015 (hoje são 60,8 mil). O maior atraso, na verdade, é do setor privado, responsável pela oferta de 26 mil bolsas para cursos no exterior. Dessas, 3.466 (13,3%) já foram entregues.

"Tem setores que estão cumprindo e outros, não. Vamos ter que discutir essa relação e ver como faremos para que se cumpra essa meta."


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