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Cotidiano

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Wilson Salomão Cury (1935-2014)

Declarou-se ao seu amor com apenas 12 anos

ANDRESSA TAFFAREL DE SÃO PAULO

Wilson tinha apenas 12 anos; Maria Helena, 11. Sentados à espera da aula, ele se declarou: "Não namora ninguém, porque, quando eu crescer, vou casar com você".

E ela esperou. Uma década depois, subiram ao altar.

Durante os 56 anos de casamento, dividiram a paixão pelos bailes, principalmente os de Carnaval, o trabalho como professores e o atendimento no armarinho aberto pelos pais de Wilson em 1932, no centro de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo.

Muito carismático, recebia os clientes com um sorriso no rosto. Sabia o preço de todos os produtos de cor e dava sugestões sobre qual botão combinar com determinada peça.

Participou de várias associações, como o Clube de Campo, onde criou um dos mais tradicionais bailes de Mogi, o Abre-Alas, realizado toda sexta-feira de Carnaval --e mantido para o próximo dia 28.

Atleta quando novo, gostava de assistir a jogos de vôlei e de basquete nas horas de descanso em casa.

É dos tempos de juventude também o apelido, um tanto curioso: Wilsinho Presunto, por causa do rosto corado.

Pretendia doar à prefeitura uma bandeira e o capacete que um soldado da Revolução Constitucionalista deixou no armarinho de seu pai enquanto ia ao supermercado --o rapaz nunca voltou para buscar os objetos.

Morreu na segunda-feira (17), aos 78, vítima de câncer. Teve uma filha, Wilmara, e dois netos, Bruno e Renan.

Haverá duas missas do sétimo dia: às 19h de domingo, na paróquia Sagrado Coração de Jesus, e às 19h30 de segunda-feira, na Catedral de Sant'Anna, ambas em Mogi.

coluna.obituario@uol.com.br


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