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Onda de ataques deixa 14 veículos queimados em 48 h

Ação ocorreu em 5 cidades do interior paulista; em Promissão, 3 ônibus e casa de PM foram incendiados

Polícia acredita em retaliação após megaoperação; envolvimento de facção não está descartado

JULIANA COISSI REYNALDO TUROLLO JR. DE SÃO PAULO

Quatorze veículos, entre carros particulares, ônibus e caminhões, foram incendiados por criminosos de domingo até a madrugada de ontem em cinco cidades no oeste e no noroeste paulista.

Em Promissão (a 451 km de São Paulo), onde sete veículos foram atacados, entre eles três ônibus, a porta da casa de um policial militar rodoviário também foi incendiada na madrugada de ontem.

O policial não estava, mas sua mulher acordou com o barulho e conseguiu apagar as chamas. Vinte minutos depois, mais um carro foi queimado na cidade. Não houve feridos.

Ninguém foi preso por esses ataques, mas, pelos incêndios de anteontem no município, quatro suspeitos foram detidos, entre eles três adolescentes de 13 a 16 anos.

As outras cidades com veículos queimados foram Bauru (dois carros), Assis (três carros), Ourinhos (um caminhão, aparentemente abandonado) e Santa Cruz do Rio Pardo. Nessa última, foi incendiada uma caminhonete que pertence a um policial.

Segundo o delegado Benedito Valencise, responsável pela Polícia Civil na região dos ataques, há evidências de que as ações sejam retaliações de criminosos locais a uma operação que prendeu 199 suspeitos e apreendeu drogas na semana passada.

Valencise afirma que, por ora, não existem indícios de que todos os casos tenham sido "orquestrados" por um único grupo criminoso. "São fatos isolados", afirma.

De acordo com o delegado, em Promissão, onde houve o ataque à casa do policial militar rodoviário, a operação teve apoio da PM --o que reforçaria a tese.

A Secretaria de Segurança Pública não descarta a hipótese de envolvimento de facções criminosas, como o PCC.

Na última quinta, a pasta pediu à Justiça a transferência do chefe da facção, Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, para o isolamento, com o argumento de que o PCC tem um plano para resgatá-lo da prisão em Presidente Venceslau.


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