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Técnicos divergem sobre necessidade de novos presídios

DE SÃO PAULO

Capacidade técnica e boa articulação com juízes e defensores são características de um diretor de presídio capaz de ajudar a aumentar o fluxo de saída de presos com direito a progressão de pena e de diminuir o excesso de presos nas cadeias do país.

A opinião é de Adilson Rocha, coordenador de acompanhamento do sistema prisional da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) federal.

Segundo ele, sem gestão eficiente, mais pessoas entram no sistema prisional do que saem. Para Rocha, é preciso que cada Estado se organize para analisar os casos.

Rocha também aponta a carência de juízes, defensores e advogados como um motivo para a demora na avaliação dos processos de detidos.

Já Luís Sapori, conselheiro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, defende a construção de presídios, pois as penas alternativas não resolveram a superlotação.

"Tráfico, homicídio e roubo estão crescendo no país, diferentemente dos crimes leves", diz. Segundo ele, o país precisa investir R$ 2 bilhões por ano em novas unidades.

Para Alessandra Teixeira, do IBCCRIM (Instituto Brasileiro de Ciências Criminais), no entanto, há um volume desnecessário de prisões, o que causa superlotação."A prisão precisa ser a última resposta dos entes que fazem a gestão do sistema."


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