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Em júri, defesa compara Carandiru a Pedrinhas

Advogado usou imagens violentas em prisão no MA para justificar ação da PM em massacre

DE SÃO PAULO

No segundo dia do júri de dez PMs acusados pelas mortes de presos no quarto andar do pavilhão 9 durante o massacre do Carandiru, em 1992, o Ministério Público centrou-se em questões técnicas e depoimentos, enquanto a defesa recorreu à emoção para tentar convencer os jurados.

Ontem, o advogado dos réus, Celso Vendramini, exibiu um vídeo de 2013 com presos do complexo de Pedrinhas, no Maranhão, decapitando outros detentos, para "mostrar a realidade do sistema prisional" e fazer um paralelo com o Carandiru.

O defensor tentou usar a sensação de insegurança na sociedade para convencer os jurados de que uma ação policial enérgica é necessária. "Eu prefiro um bandido morto a um policial ferido", afirmou Vendramini, que foi da Rota nos anos 1980.

A acusação, por sua vez, baseou-se em laudo da perícia e depoimentos para convencer os jurados de que as mortes não foram legítima defesa, e sim uma chacina.

"A entrada [da PM] era necessária, mas o excesso não", disse o promotor Eduardo Olavo Canto Neto. Às 18h, o juiz Rodrigo Tellini suspendeu a sessão, que será retomada hoje, às 9h.


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