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Juíza liberta policiais que arrastaram mulher no Rio
Promotor deu aval ao pedido de soltura
Os três policiais militares flagrados em vídeo arrastando a auxiliar de serviços gerais Cláudia Ferreira da Silva, 38, no último domingo, na zona norte do Rio, conseguiram liberdade provisória.
A decisão é da juíza Ana Paula Monte Figueiredo Pena Barros, titular da Auditoria da Justiça Militar do Tribunal de Justiça do Rio.
A mulher foi colocada no porta-malas do carro policial para ser levada ao hospital, após ter sido baleada durante suposta troca de tiros entre criminosos e PMs.
O porta-malas se abriu, ela ficou pendurada e foi arrastada por cerca de 250 metros.
Os PMs foram presos na segunda. O pedido de soltura feito pelos advogados teve parecer favorável do promotor Paulo Roberto Mello Cunha, que atua na Auditoria de Justiça Militar. Tanto o promotor como a juíza alegaram "falta de elementos" para a prisão em flagrante dos policiais.
"Por mais fortes, chocantes e até mesmo revoltantes que sejam as imagens da senhora Cláudia Ferreira da Silva, já baleada, sendo arrastada no asfalto (...), dos termos dos autos não é possível inferir que os policiais militares (...) conheciam tal circunstância e a ignoraram", escreveu a juíza.
O laudo apontou que a causa da morte foi um tiro.