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Foco

Água está diminuindo na nascente do rio Paraíba do Sul, afirmam vizinhos

CÉSAR ROSATI ENVIADO ESPECIAL A CUNHA (SP)

Entre as serras da Bocaina e do Mar, no município de Cunha (a 231 km de São Paulo), nasce uma das partes do rio que é objeto de disputa entre São Paulo e Rio de Janeiro.

Na mata fechada, um fio de água forma o rio Paraibuna, que junto ao Paraitinga forma o Paraíba do Sul.

A nascente do rio já passou por dias melhores, garantem os moradores da cidade.

"Em Cunha, onde você fura sai água, de maneira geral. Hoje, porém, não está mais assim", diz o aposentado Lourival Antero dos Santos, 80.

A auxiliar de serviços gerais, Benedita Aparecida, 49, vizinha da nascente do Paraibuna, diz que nunca viu tão pouca água no local. "Está bem mais seco que o normal", afirma.

Apesar de lamentar os efeitos da seca, ambos são a favor da transposição do Paraíba para abastecer São Paulo. "Se eles estão precisando, temos que ajudar no máximo que podemos", diz Benedita.

Já o guia e tecnólogo em meio ambiente Nilton Raposo de Mello, 43, morador de Cunha, é contra o projeto.

"Vai afetar o ecossistema da região. Cunha não vai sofrer, mas na região onde deve acontecer o projeto, o impacto existirá com certeza".

A transposição deve ser feita próximo à região da represa de Paraibuna e do reservatório do Jaguari, no Vale do Paraíba. A ideia é abastecer o sistema Cantareira, que está no nível mais crítico da história.


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