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Congregação diz que obteve autorizações necessárias
Segundo a prefeitura, arrecadação vai crescer
Proprietária do bondinho, a Congregação do Santíssimo Redentor -entidade católica que administra o Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida- não se pronunciou sobre os impactos do empreendimento na cidade.
Por meio de nota, a instituição informou apenas que obteve "todas as autorizações" para construi-lo.
A instituição informou que foi notificada pelo Ministério Público e que vai "prestar as informações solicitadas."
Também disse que construiu o teleférico para atender os turistas da Copa e, daqui a três anos, os que participarão das comemorações de 300 anos da padroeira.
A igreja é quem movimenta a economia da cidade, de 36 mil habitantes. Ela emprega mais de 1.500 pessoas.
Segundo a prefeitura, o Santuário Nacional detém 30% das áreas de Aparecida, entre imóveis e terrenos.
Por ano, a cidade recebe 11 milhões de romeiros, ainda de acordo com a prefeitura. Isso explica um número curioso: a cidade tem mais leitos de hotel (40 mil) do que habitantes.
CONTRAPARTIDA
Para o prefeito Márcio Siqueira (PSDB), o "bondinho da padroeira" irá aumentar a arrecadação da cidade, apesar de ter recebido isenção de ISS e IPTU por dez anos.
"O projeto pode trazer prejuízo a um ou outro comerciante, mas será uma alternativa para elevar o turismo, nossa fonte de renda."
Sobre a torre em área pública do cemitério, Siqueira afirmou que houve contrapartida do Santuário Nacional. "Tivemos banheiros e um escritório construídos lá."