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Raios causaram menos mortes em 2013

Levantamento inédito aponta que foram 74 vítimas, a primeira queda em 14 anos

DHIEGO MAIA DE SÃO PAULO

O Brasil registrou pela primeira vez queda no número de mortes provocadas por raios. A marca de 74 vítimas, em 2013, é a menor da série histórica, iniciada em 2000.

No ano passado, o Pará liderou o ranking, com dez mortes, seguido por Amazonas (9), Maranhão (8), São Paulo (7), Minas Gerais (6) e Mato Grosso (6).

Os dados, obtidos pela Folha, fazem parte de um levantamento que será divulgado hoje pelo Elat (Grupo de Eletricidade Atmosférica), ligado ao Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).

O levantamento mostra que 2013 é o primeiro ano da série histórica com saldo inferior a 80 mortes. O pico, com 193 casos, é de 2001.

Nos últimos 14 anos, 1.675 pessoas morreram atingidas por descargas atmosféricas no país, média de uma morte a cada três dias. O Estado de São Paulo lidera o ranking nesse período, com 274 casos.

Para o coordenador do Elat, Osmar Pinto Júnior, o que tem feito diferença é a mudança de comportamento. Segundo ele, cerca de 50 milhões de descargas continuam a cair no país todos os anos. "As pessoas estão mais informadas e menos expostas ao perigo. Durante uma tempestade severa, elas sabem se proteger adequadamente", afirma.

O Elat planeja investir cerca de US$ 1 milhão para desenvolver nos próximos três anos uma previsão de tempestades de raios mais segura e, assim, diminuir as mortes.


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