Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Cotidiano

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Urbanista diz que proposta incentiva obra irregular

Para arquitetos, ideia é conivente com infração

DE SÃO PAULO

Urbanistas ouvidos pela Folha criticaram a proposta de anistia prevista no novo Plano Diretor.

Segundo Lucila Lacreta, esse tipo de brecha incentiva as construções irregulares.

"Leis como essa tornam São Paulo a cidade do remendo e da conivência com a infração", diz.

A urbanista afirma que a maior preocupação é em relação à liberação de templos religiosos em ruas locais (de até 10 metros de largura) por causa do impacto gerado pelo fluxo de pessoas.

"Temo que o que se propõe seja um libera geral', incluindo os templos, teatros e boates irregulares, por exemplo. Ruas estreitas só podem ter uso de pouco impacto, o que não é o caso nesses exemplos", afirma.

De acordo com Renato Cymbalista, a anistia é sinal de baixa qualidade nos processos de gestão das edificações e reformas na cidade.

"Há várias décadas a cidade funciona desta forma: o proprietário comete a infração, já sabendo que vai poder solicitar a anistia posteriormente", afirma.

Segundo ele, para a prefeitura há benefícios porque serve como "gerador de caixa", já que para a regularização é necessária pagar tributos. "Quem perde é a sociedade, que fica com leis que acabam sendo enfraquecidas", diz.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página