Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Cotidiano

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Foco

Leão de 300 quilos é furtado de instituição no interior de São Paulo

Polícia suspeita que animal foi dopado antes de ser levado e diz ter informações sobre os bandidos que participaram da ação

Um leão de nove anos de idade e que pesa 300 quilos foi furtado de uma organização de proteção e recuperação de animais na madrugada de ontem, em Monte Azul Paulista (SP).

A principal suspeita do criadouro em que ele estava é que o felino tenha sido dopado por dardos.

O furto de um animal de tal porte, que come cinco quilos de carne por dia, fez a polícia suspeitar de trote ao receber a ligação do Criadouro Conservacionista São Francisco de Assis, onde ele estava havia cinco anos, segundo relatos de PMs à Folha.

Rawell, nome recebido pelo leão na ONG, foi doado por mantenedores de animais silvestres de Londrina (PR) à entidade, que abriga mais de 250 animais, em geral vítimas de maus tratos ou abandono.

"Na época, eles [doadores do leão] queriam ficar só com tigres. Eles faziam exposição com os animais em feiras e eventos", disse o médico Oswaldo Garcia Júnior, um dos coordenadores do criadouro.

SUSPEITOS

A polícia ainda não tem pistas do paradeiro do leão, mas diz ter informações dos suspeitos e, assim como Garcia Júnior, acredita que o animal tenha sido dopado.

No local, havia um rastro que indica que o bicho foi arrastado pelos criminosos durante a ação.

Três homens e uma mulher foram vistos por vizinhos na madrugada de ontem saindo do local, no bairro Colina dos Sonhos, em uma Saveiro.

Garcia Júnior afirmou que, de manhã, um funcionário da ONG chegou para trabalhar e tratar dos bichos quando encontrou arrombados os cadeados do conservatório e do recinto de Rawell.

Ainda conforme o coordenador, os vizinhos notaram a movimentação durante a madrugada, mas acreditaram que era referente à chegada de algum novo animal.

"Fiquei sabendo do furto quando cheguei, às 10h. Fiquei desesperado", disse o médico. Para ele, a ação foi realizada por alguém que já conhecia a rotina e o local, além de ter conhecimento técnico de animais selvagens.

"É alguém que já tem comprador, vai vender para ganhar dinheiro. Levamos cinco anos para recuperá-lo. Estava lindo, bem tratado", lamentou Garcia Júnior.

A Polícia Ambiental foi acionada sobre a ocorrência. A Folha não conseguiu ouvir a Polícia Civil de Monte Azul até o fechamento da edição.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página