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Foco

Prévia da Parada Gay reúne de drags a religiosos no centro de São Paulo

ALAN SANTIAGO COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Uma festa considerada prévia da Parada Gay reuniu ontem no centro de São Paulo shows, oficinas e até representantes de igreja.

A Igreja Cristã Contemporânea preparou um número de dança na rua com participantes vestidos com a camisa "Sorria! Jesus te aceita". A ideia era atrair fieis, durante a Feira Cultural da Diversidade, na praça da República.

Além deles, havia também na praça o colorido de drags e teatro de rua.

Esse convívio pacífico entre o público LGBT e religiosos deverá se repetir domingo, durante a Parada Gay.

Os dois lados vivem clima de amizade após a Comissão de Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo divulgar nota apoiando o mote da festa deste ano --o fim da violência contra os gays.

"À medida que você tem conquistas sociais e políticas, como o reconhecimento da união civil [de homossexuais] em vários países, inclusive no Brasil, isso influencia e muito o discurso da Igreja. Ou ela muda ou fecha suas portas", afirma Cristiano Valério, 37, reverendo das Igrejas da Comunidade Metropolitana.

O organizador da parada, Fernando Quaresma, analisa a iniciativa da comissão como uma "evolução" e uma "conquista de todos". A postura do papa ajudou nesse processo, segundo ele. "Os dirigentes mudam as instituições. Isso repercute."

As vozes mais críticas na feira à nota vieram de ativistas que se apresentaram no estande de Coletivos Universitários. "[A nota] não é uma mudança estrutural. Representa avanço, mas não vejo mudança tão grande na mentalidade do corpo da Igreja", afirma Débora Baldin, 20.


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