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Denúncias são para destruir reputação, diz secretária

Chefe da pasta da Pessoa com Deficiência é alvo de auditoria

Linamara Battistella nega irregularidades em diárias pagas a sua irmã, como indicou apuração do governo

DE SÃO PAULO

A secretária estadual da Pessoa com Deficiência, Linamara Rizzo Battistella, afirmou que as denúncias feitas contra seu trabalho na pasta visam "destruir uma reputação construída ao longo de 40 anos de carreira".

A atuação da secretária é alvo de apuração após auditoria do governo estadual constatar indícios de irregularidades na gestão da Rede Lucy Montoro, criada para a reabilitação de deficientes.

Entre outros indícios de irregularidades, a investigação detectou que a irmã de Linamara, Maysa Rizzo Cortiñas, teve diárias de hotéis e passagem pagas, além de carro oficial à disposição, mesmo sem ter vínculo com a entidade.

Em nota enviada à Folha, Linamara negou irregularidades. "Ela [irmã] é funcionária da Fipe [ligada à USP], sem qualquer vínculo com a Secretaria Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência."

Maysa, porém, se apresentava em eventos públicos e em entrevistas como representante da rede e da secretaria, segundo a auditoria.

A auditoria do Estado também questiona contratos da entidade com empresas, incluindo um suposto beneficiamento da L + M Gets, contratada para várias obras.

"As contratações mencionadas não são feitas pela minha pasta, e sim pela Secretaria da Saúde", disse Linamara. Questionada, a pasta da Saúde afirmou que colabora com as investigações.

A auditoria cita responsabilidades da Secretaria da Pessoa com Deficiência.

Linamara argumentou ainda que os dados do Sistema Único de Saúde sobre as unidades e as aquisições de materiais mostram que "os valores praticados estão dentro do previsto na tabela SUS".

A auditoria também apontou que a secretária poderia ter acúmulo de cargos. "Não há conflito entre as funções por mim exercidas como professora e secretária de Estado", informou ela à Folha.

A origem da investigação do Estado foi uma denúncia anônima. Além de obter documentos, os auditores visitaram unidades e detectaram uma quantidade de médicos inferior à contratada.

Linamara disse que "essas denúncias anônimas são absurdas" e que está "à disposição dos órgãos competentes".


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