Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Cotidiano

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Rebelião dura 25 horas e acaba sem feridos

Insatisfação com regras em presídio causou motim; 16 detentos foram transferidos

JÉSSICA STUQUE COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Depois de 25 horas de negociação, terminou no início da tarde deste domingo (18) a rebelião no complexo penitenciário Advogado Antonio Jacinto Filho, em Sergipe. Um agente teve ferimentos leves e não houve registro de fugas.

Os detentos estavam insatisfeitos com as regras do presídio de segurança máxima e reivindicavam a transferência para outras unidades prisionais. Dezesseis deles foram transferidos, mas o destino não foi revelado pela Sejuc (Secretaria de Justiça).

O motim começou na manhã de sábado (17) em uma das quatro alas da penitenciária. Segundo a Sejuc, 26 presos da ala D quebraram uma parede e conseguiram chegar à área de visitação, onde 80 detentos da ala A se encontravam com familiares.

Quatro agentes da Reviver, empresa privada que divide a administração do presídio com o Estado, foram feitos reféns, e 132 familiares que estavam no local ficaram retidos.

GOLPE NA CABEÇA

A negociação foi conduzida por um capitão da Polícia Militar, com a presença de um juiz e de representantes da Comissão de Direitos Humanos do Estado. O secretário de Justiça de Sergipe, Walter Lima, esteve no local no sábado.

O Gope (Grupo de Operações Especiais) entrou no presídio logo após o início da rebelião e trancou os outros três pavilhões para evitar que o motim se espalhasse.

Um dos agentes foi golpeado na perna por uma arma branca artesanal, sem gravidade. O presídio tem capacidade para 480 presos e tinha 476 ocupantes quando a rebelião começou.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página