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Contra a lei

'Tapinha sempre foi educativo', diz psicóloga

DE SÃO PAULO

Psicóloga pela PUC-SP e terapeuta de família pela Unifesp, Marina da Costa Manso Vasconcellos defende o direito dos pais a "uma palmadinha", que deve ser precedida de diálogo e avisos à criança.

Ela é contrária à lei, que considera exagerada. "Um tapinha na bunda é educativo", diz. Ressalva, porém, que tapinha é diferente de surra. "Isso nunca."

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Folha - Chega uma hora que o diálogo acaba e pode-se lançar mão do tapinha?
Marina da Costa Manso Vasconcellos - Sou a favor do tapinha. Acho a lei exagerada. Um ponto é não dar uma surra na criança; outro é dar uma palmadinha, que não seja na cara, que não seja humilhante.

Um tapinha não dói?
Um tapinha na bunda é educativo, sempre foi e ninguém é traumatizado por isso. Antes de bater, existe o famoso um, dois, três', quando a criança está fazendo algo errado, que resolve muitas das situações.
Você faz um aviso, dá uma chance para que aquilo não continue. Caso seja necessário, uma palmadinha resolve. Repito que isso é diferente de uma cintada, socar, surrar uma criança. Isso nunca.

Mas isso não terá consequências para a vida adulta?
Não acredito que uma ação pontual, rápida por parte dos pais possa causar algum reflexo. Um tapinha no bumbum se esquece rapidamente, mas faz efeito no momento da atitude errada. Julgar se isso é um ato de violência é extremamente subjetivo.
Lançar mão de um tapinha deve ser algo muito raro, quando a criança está em postura de desafiar os pais e sabe o que isso pode causar a ela pela desobediência. Ela compreende isso claramente.


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