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A 6 dias da Copa, dengue em São Paulo tem maior alta desde abril

Crescimento de casos confirmados da doença em relação à semana anterior foi de 23%

Epidemia deve durar até julho ou agosto, segundo especialista; capital tem 8.508 casos da doença só neste ano

DE SÃO PAULO

Os casos confirmados de dengue na cidade de São Paulo registraram, a seis dias do início da Copa, o maior crescimento desde abril.

Segundo dados da prefeitura divulgados nesta quinta (5), o aumento na última semana foi de 23%.

Os números referem-se a pessoas infectadas pelo vírus entre 13 de abril e 3 de maio. Desde abril, o aumento de uma semana para a outra estava no patamar de 20%, chegando a 13% em maio.

Há uma semana, os agentes do setor de zoonose, que cuida do combate ao mosquito transmissor da dengue, entraram em greve.

CICLO

De acordo com o especialista Artur Timerman, a doença tem um ciclo bastante conhecido. Depois do boom de casos, a taxa passa a crescer de maneira estável ""a exemplo dos 20% do mês de abril.

Esse índice deve regredir com o passar do tempo.

"Como o ciclo da dengue chegou mais tarde neste ano, o período da epidemia deve durar até julho ou agosto, coincidindo com o período da Copa", afirmou.

Para Timerman, há sub-notificação no sistema público de saúde. Ele considera que, se não fosse por isso, o número de infectado pelo vírus da dengue seria muito maior.

Ao todo, a capital já tem 8.508 casos confirmados da doença, número recorde desde 2010, quando ocorreu o pico nos últimos cinco anos.

A Secretaria Municipal de Saúde confirmou ainda que três mortes ocorridas entre fevereiro e abril foram causadas por dengue. Com isso, já são oito os mortos na cidade neste ano pela doença.

Até o momento, a taxa de incidência de São Paulo é 75,6 (casos para cada 100 mil habitantes), considerada baixa de acordo com o Ministério da Saúde. Durante todo o ano passado foram 2.617 casos, gerando um índice de 23,3.

Dos 96 distritos da cidade, apenas Marsilac e Socorro, ambos na zona sul, não têm registros da doença.


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