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Reforma vai alargar calçadas e enterrar fios na Santo Amaro

Haddad diz que projeto de revitalização da avenida será feito com recursos da operação urbana Faria Lima

Projeto de lei para viabilizar proposta será encaminhado à Câmara; previsão é que obras ocorram em 2015

DE SÃO PAULO

A avenida Santo Amaro, uma das mais importantes da zona sul de São Paulo, será revitalizada, terá calçadas alargadas e fios enterrados.

O plano foi divulgado nesta sexta-feira (18) pelo prefeito Fernando Haddad (PT).

A previsão é que as obras comecem no ano que vem.

A intenção é incorporar a via, degradada após a implantação de um corredor de ônibus, à operação urbana Faria Lima --que obtém recursos dos empreendimentos de uma região para investir na infraestrutura local.

No caso da avenida Faria Lima, a operação já bancou a reforma de calçadas e do canteiro central, enterramento de fios e uma ciclovia.

De acordo com Haddad, uma das primeiras ações será o enterramento dos fios. "Devemos começar na Santo Amaro, entre a Juscelino e a Bandeirantes. Não só por segurança, mas pela questão estética também. É uma avenida muito precarizada."

A Santo Amaro foi uma das primeiras avenidas a receber corredor exclusivo de ônibus na cidade de São Paulo. O projeto, que inclui também a avenida Nove de Julho, foi concluído na década de 1980.

O corredor reservou uma ou duas faixas da esquerda para os coletivos --dependendo do trecho. Com isso, a via passou por um processo de degradação, com calçadas estreitas e imóveis sem recuo.

Haddad disse que os investimentos na avenida serão em torno de R$ 400 milhões.

Entre as mudanças previstas também está a construção de uma espécie de túnel para que a avenida Hélio Pellegrino passe por baixo da Santo Amaro --eliminando um dos cruzamentos mais carregados da zona sul.

Haddad também afirmou que o corredor de ônibus será "inteiramente requalificado" e as "calçadas, alargadas". Não disse, porém, como será obtido o espaço para o alargamento --se com desapropriações ou com alteração na largura das pistas.

Segundo o prefeito, um projeto de lei com a alteração na operação urbana será encaminhado à Câmara no mês que vem e uma licitação só começará depois que os vereadores aprovarem a ideia.


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