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Polícia goiana apura série de assassinatos de mulheres

No sábado (2), total de vítimas subiu para 12

DE SÃO PAULO

A Polícia Civil de Goiás investiga uma série de assassinatos de mulheres cometidos por atiradores em motos em Goiânia. No sábado (2), o número de vítimas desde janeiro na cidade subiu para 12.

Um protesto no domingo (3) cobrou uma resposta da gestão Marconi Perillo (PSDB).

O governo informou que reforçou a equipe que apura os casos. Seis delegados se juntaram aos nove que já trabalhavam nas investigações.

A polícia diz que não descarta a atuação de um "serial killer" (assassino em série), embora as características das motos e das armas usadas pelos criminosos e as regiões das mortes sejam diferentes.

No sábado, Ana Lídia de Souza, 14, foi assassinada no bairro Cidade Jardim (zona oeste), por volta das 14h.

Ela estava sozinha em um ponto de ônibus da região, quando um homem em uma motocicleta disparou quatro vezes em sua direção.

Dois tiros acertaram a adolescente, que morreu no local. O atirador fugiu, sem levar nenhum pertence da jovem.

Segundo o superintendente da Polícia Judiciária da Polícia Civil de Goiás, Deusny Aparecido Silva Filho, Goiânia registra neste ano 45 casos de homicídios envolvendo mulheres. Onze foram esclarecidos, diz ele, e não têm ligação com os demais.

O superintendente afirma que esses assassinatos são muito difíceis de serem esclarecidos e que a polícia conta com a ajuda de testemunhas, que podem fornecer informações pelo telefone 197 ou pelo Whatsapp (62) 8533-0197. Nos dois casos, o anonimato é preservado.

CAMINHADA

No domingo (3), cerca de 70 pessoas fizeram uma caminhada no parque Areião, em Goiânia, para cobrar uma resposta das autoridades para os crimes.

A assistente administrativa Nayara Queiroz Pereira, amiga de Juliana Neubia Dias, 22, morta no dia 25 de julho por um motociclista que passou atirando no carro em que ela estava, afirma que o grupo deve se reunir em uma nova manifestação no próximo sábado (9), na praça Cívica, marco zero de Goiânia.


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