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Cotidiano

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Pedro Rogério Cardoso Barbosa (1957-2014)

Rogério cantou o forró pelo país

ANDRESSA TAFFAREL DE SÃO PAULO

Sem músicos na família, Rogério teve de aprender sozinho a cantar e tocar, um sonho que tinha desde criança. Observava atentamente qualquer músico que estivesse por perto. Foi assim que se tornou autodidata no violão.

Começou tocando "um pouco de tudo" em bandas de baile. Pouco tempo depois, nos anos 80, optou pela carreira solo dedicada ao forró.

Com "Sergipe É o País do Forró" e outras canções, apresentou o tradicional ritmo nordestino e sua terra natal ao restante do Brasil.

Participou de famosos programas de TV, como da Xuxa e da Angélica, e, para acompanhar o sucesso, morou em São Paulo e no Rio. Chegou a ser considerado o maior forrozeiro do país.

Versátil, Rogério compôs inspirado em diversos artistas --de Luiz Gonzaga a Pink Floyd, como costumava dizer. Cantou também axé-music, lambada e merengue.

Na década de 90, voltou para Aracaju, onde conheceu Elaine, uma vizinha. Eram casados desde 1995.

Os shows então se concentraram no Nordeste e continuaram até este ano, mesmo com a descoberta de um câncer de próstata em novembro.

Rogério queria tocar no Forró Caju, festival sergipano realizado em junho e do qual participou todos os anos, mas sua saúde ficou ainda mais debilitada após o diagnóstico de uma doença hepática.

Morreu na madrugada de quarta (13), aos 57 anos, de falência de múltiplos órgãos.

Deixa Luan e Luiza, filhos do casamento com Elaine, e Rogério e Iury, de relacionamentos anteriores, além da viúva. Luan compôs e cantou músicas ao lado do pai.


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