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Jesse Stanley Rinehart Jr. (1923-2014)

Viveu o golfe desde a infância

ANDRESSA TAFFAREL DE SÃO PAULO

Tradicional na família Rinehart, o golfe entrou na vida de Jesse quando ele ainda nem conseguia jogar. Sentado na cozinha do São Paulo Golf Club, esperava os pais acabarem mais uma partida enquanto comia um pedaço de bolo ou um sanduíche.

Começou com os "camones", tacos feitos de bambu, e sempre dizia que não era preciso ter os mais caros e sofisticados para vencer.

O esporte não foi seu ganha-pão, mas ele defendeu o país por muitos anos como jogador e capitão. Em 74, levou o terceiro lugar no mundial na República Dominicana.

Dizia, no entanto, que sua maior conquista havia sido as amizades que fez com atletas de outros países.

Foi o segundo brasileiro a ser sócio do St. Andrews, no Reino Unido, o mais antigo clube de golfe do mundo.

Aqui, era admirado e respeitado por ser um especialista nas regras do jogo. Tinha diploma de juiz e publicou um livro sobre o assunto.

Fundou a Associação Brasileira de Golfe, que em 74 deu origem à confederação brasileira do esporte. Foi ideia sua o primeiro campeonato aberto do país, disputado em 60.

Jesse também gostava de voar --tinha brevê-- e de outros esportes. Na juventude, praticou tênis, natação, basquete e foi goleiro de futebol.

Morreu no dia 10, de problemas causados pela idade --ou de "esculhambose", como dizia, brincando. Tinha 90 anos. Viúvo desde 2009 de Madeleine, deixa o filho, Stanley William, e três netos.

A missa do sétimo dia será na quarta (20), às 12h45, na igreja Nossa Senhora do Brasil, no Jardim América.


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