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Cotidiano

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USP discute hoje plano de demissão voluntária

Proposta contra crise financeira será votada pelo Conselho Universitário

Transferência da gestão de hospitais, que também está na pauta, motivou protesto de alunos e servidores

DE SÃO PAULO

Órgão máximo da USP, o Conselho Universitário discutirá nesta terça (26) o plano de demissão voluntária apresentado pelo reitor, Marco Antonio Zago, para solucionar a maior crise financeira que a instituição já enfrentou.

Também está na pauta a eventual transferência do Hospital Universitário e do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da USP de Bauru para a Secretaria Estadual de Saúde.

A proposta de mudança de gestão dos hospitais motivou protesto nesta segunda-feira (25) que durou quase quatro horas e reuniu cerca de 200 pessoas em São Paulo.

Alunos, funcionários e professores deram um abraço simbólico no Hospital Universitário, dentro do principal campus da universidade, no Butantã (zona oeste). Depois percorreram avenidas como Eusébio Matoso, Rebouças e Doutor Arnaldo, onde fica a Faculdade de Medicina.

Se aprovado, o plano de demissão voluntária pretende obter a adesão de 3.000 funcionários. A medida pode diminuir em 10% o gasto da USP com folha de pagamento, que hoje representa 106% do orçamento.

Os funcionários da USP estão em greve desde o dia 27 de maio por reajuste salarial. Tradicionalmente, o aumento ocorre em maio --em 2013, o índice foi de 5,39%, o que repôs a inflação no período.

Na quarta-feira (27), haverá nova audiência de conciliação na sede do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2), entre representantes da USP e do Sintusp (sindicato dos trabalhadores). No último dia 20, não houve acordo na reunião.

O Conselho Universitário é composto de docentes, funcionários e estudantes.

SINDICÂNCIA

Na última sexta (22), o reitor recebeu o relatório final da comissão de sindicância instaurada para apurar eventuais responsabilidades pela crise orçamentária da USP.

Conforme noticiado pela Folha, o antecessor de Zago, João Grandino Rodas, foi apontado como tendo ampliado os gastos com pessoal sem aprovação do Conselho Universitário, como determina o regimento da USP. Rodas negou irregularidades.


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