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Foco

Presas tiram fotos sensuais com celular e publicam de dentro de cadeia no Paraná

ESTELITA HASS CARAZAI DE CURITIBA

Pelo menos duas presas tiraram fotos sensuais dentro da Cadeia Pública de Guarapuava (a cerca de 250 km de Curitiba) e as publicaram em redes sociais. As fotografias, feitas com um celular, foram tiradas em abril e descobertas por agentes carcerários.

As detentas têm cerca de 30 anos e foram denunciadas sob acusação de tráfico de drogas. Ambas são presas provisórias, ou seja, ainda não foram condenadas. Uma delas está presa desde abril, e a outra, há cerca de um ano.

Como a posse do aparelho dentro da cadeia é proibida, elas receberam uma sanção disciplinar e foram impedidas de receber visitas ou alimentos de familiares por 30 dias. Além disso, a ocorrência pode impedir, no futuro, caso sejam condenadas, que elas recebam progressão de regime.

Elas aparecem nas fotos posando nas camas de concreto do alojamento feminino da cadeia, decorado com panos com estampas de animais e vestindo roupas íntimas.

Após a descoberta das imagens, os agentes fizeram uma inspeção e acharam o celular usado pelas duas mulheres, que dividem um alojamento.

"Infelizmente isso acontece. Os presos escondem muito bem", afirma o chefe da cadeia pública de Guarapuava, Altemir Nascimento.

Segundo Nascimento, somente neste ano 40 celulares foram apreendidos na cadeia (que abriga homens e mulheres), já em posse dos presos.

ARREMESSO

No caso de Guarapuava, o problema é agravado por causa de sua localização central na cidade. Segundo o diretor, durante o banho de sol aparelhos são arremessados por pedestres para dentro do pátio.

"É celular e droga. Isso vinha sendo corriqueiro. Todo dia de sol, tinha dois, três arremessos", diz Nascimento.

No início do ano, para impedir as "entregas", a diretoria da cadeia decidiu instalar uma tela de proteção sobre o pátio. Desde então, foram encontrados 77 celulares em cima da tela.


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