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Foco

Batizada de Bebedouro por fartura de água, cidade implanta racionamento

ISABELA PALHARES DE RIBEIRÃO PRETO

A 381 km da capital paulista, a cidade de Bebedouro recebeu esse nome por causa do córrego que servia aos animais e tropeiros que seguiam de São Paulo a Minas Gerais e Goiás no século 19. Neste ano, a cidade enfrente pior estiagem da sua história.

O município, antes sinônimo de abundância hídrica, já adotou racionamento de água duas vezes neste ano. A primeira foi em fevereiro.

Agora, desde o dia 22, os 77,5 mil moradores convivem com o corte da água das 10h às 16h, todos os dias.

O córrego Bebedouro está quase seco. Isso porque parte da água que abastece a cidade é captada nos dois riachos. Por causa da seca, eles baixaram 40 centímetros.

O reservatório do município tem ficado com o nível 75% abaixo do normal. Gilmar Feltrin, diretor do Saaeb (serviço autônomo de água e esgoto), diz que a situação nunca foi tão crítica. Bebedouro está sem chuva desde julho, segundo a Defesa Civil.

Além da estiagem prolongada, Feltrin afirma que o alto consumo de água, de 210 litros por habitante, colaborou para a situação atual--o nível ideal é de 180 litros.

Desde abril a cidade multa em R$ 50 o desperdício de água. "A população nunca viveu com tão pouca água, mas precisa colaborar", diz.


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