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'Não fiz nada para ele', afirma moça que foi vítima de cotovelada

Fernanda Santiago, 30, disse que, se o agressor pedisse desculpas, ela aceitaria

DO UOL

A auxiliar de produção Fernanda Regina Santiago, 30, que foi agredida com uma cotovelada e chegou a ser internada na UTI, disse não lembrar do que falou para o agressor, o comerciante Anderson Lúcio de Oliveira, 35.

"Eu não fiz nada pra ele. Mas, se ele viesse me pedir desculpas, eu aceitaria", afirmou na tarde desta sexta (5), em São Paulo, onde falou pela primeira vez sobre o caso.

Fernanda foi agredida na madrugada de 16 de agosto em São Roque (66 km de São Paulo) e teve traumatismo craniano. Recebeu alta na segunda-feira (1º).

Oliveira está preso e responderá à acusação de tentativa de homicídio qualificado --para a polícia, a vítima não teve chance de defesa.

A agressão foi filmada pelo circuito interno de uma loja. As imagens mostram a garota gesticulando e falando com o agressor.

"Não estava na intenção de arrumar confusão", disse Fernanda, sobre a noite em que foi agredida. "Ele é parente de uma vizinha minha. E ela é cismada comigo."

"Antes [da agressão], a gente era amigo. Nunca teve confusão entre nós dois", disse Fernanda sobre Oliveira.

Ela afirmou estar tomando medicamentos. "Dói minha cabeça inteira."

Segundo a polícia, nenhuma testemunha soube dizer o que causou a discussão.

OUTRO LADO

Em nota, a defesa de Oliveira disse que ele está "abalado e chorando" e preocupado com o estado de saúde de Fernanda.

Na semana passada, o irmão de Oliveira, Amilton, afirmou, em entrevista à imprensa da região de Sorocaba, que a família está chocada.

"Ele chora muito. Pediu para a gente ver com a família dela tudo o que precisar, porque ele não é esse monstro que estão falando. É um trabalhador", disse Amilton na ocasião.

A delegada Priscila de Oliveira, que cuida do caso em São Roque, disse que, em depoimento, Oliveira afirmou que Fernanda estava alterada e teria xingado ele e o irmão.

"Ele diz que deu a cotovelada para afastá-la, não para machucá-la", afirmou a delegada.

Segundo a polícia, Oliveira tem passagem por contravenção penal por envolvimento com máquinas caça-níqueis.

O comerciante tem registro de um roubo no qual matou o ladrão, mas, por ter sido considerado legítima defesa, ele não respondeu pela morte.


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