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Contrato da Santa Casa vira alvo de auditoria

Dirigentes receberam dinheiro de fornecedor

THAIS BILENKY ROGÉRIO PAGNAN DE SÃO PAULO

O contrato entre a Santa Casa e a fornecedora de suprimentos Logimed passou a ser o alvo da auditoria do governo paulista que analisa as contas do principal hospital filantrópico do país.

Isso ocorre após a Folha revelar que dois integrantes da cúpula da Santa Casa receberam mais de R$ 100 mil, a título de consultoria, do grupo que controla a fornecedora, a Andrade Gutierrez.

O superintendente, Antonio Carlos Forte, e o tesoureiro, Hercílio Ramos, negam ter prejudicado a Santa Casa ou beneficiado a Logimed.

Segundo a reportagem apurou, nesta quinta-feira (11) auditores se reuniram com dirigentes da Santa Casa em busca de documentos e detalhes desse acordo.

Pela manhã, esse também foi o assunto de uma reunião emergencial convocada pelo hospital. O provedor, Kalil Rocha Abdalla, esquivou-se e não quis falar com a Folha.

Em nota, a provedoria se disse "surpreendida" com o conteúdo da reportagem. Afirmou que o contrato com a Logimed gerou "considerável economia de recursos" e "o aperfeiçoamento e a modernização da gestão operacional de suprimentos".

A reportagem apurou que a provedoria estuda a situação do superintendente e do tesoureiro.

OUTRO LADO

A Andrade Gutierrez afirmou em nota que procurou Forte para auxiliar o grupo na expansão dos negócios em saúde devido à sua "história, experiência e reputação".

"A relação profissional com a consultoria [Apocatú, de Forte e seu sócio, Hercílio Ramos] foi absolutamente legítima. O grupo repudia frontalmente qualquer ilação de benefício concedido a uma de suas empresas, como fruto de serviços prestados pela consultoria", disse a empresa.

O superintendente e o tesoureiro divulgaram nota na qual dizem não haver "impedimento legal ou ético de que exerçam outras atividades".

Afirmaram ainda que as consultorias não "favoreceram qualquer empresa que tenha sido atendida pela Apocatú ou por seus sócios".


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