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Multas por desrespeito a ciclista dobram

Tendência é que o número de infrações por invasão a ciclovias dispare com início da fiscalização por radares

Parte de comerciantes e de moradores reclama que as pistas para bicicletas ficam vazias e causam transtornos

DE SÃO PAULO

A instalação dos primeiros radares para fiscalizar o respeito às ciclovias em São Paulo só reforça a orientação que a direção da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) já vinha dando aos marronzinhos desde que as bicicletas viraram uma bandeira da gestão Fernando Haddad (PT).

De janeiro a agosto deste ano, foram aplicadas 15,9 mil multas por infrações incluídas no programa de segurança de ciclistas, um aumento de 105% em relação ao mesmo período do ano passado.

Fazem parte deste balanço, por exemplo, infrações como deixar de reduzir a velocidade ao ultrapassar bicicletas no trânsito ou estacionar em ciclovias --que resultam em multa de R$ 127,69 e cinco pontos na habilitação.

Apesar do aumento geral, a quantidade de multas por trafegar irregularmente nas vias para bicicletas é pequena e cresceu pouco --foram 175 autuações por este motivo, 6% a mais que no período anterior.

O início da fiscalização eletrônica deve fazer o número disparar, já que os radares funcionam 24 horas e são responsáveis por mais de 70% do total autuações na cidade.

MARCA

Assim como fez com as faixas exclusivas de ônibus no primeiro ano de mandato, Haddad aposta na criação de uma nova marca com a rápida expansão das ciclovias.

Em junho, a prefeitura anunciou plano de implantar 400 km de ciclovias até o fim de 2015, ampliando e antecipando promessa que já constava em seu plano de metas.

Em três meses foram entregues 70,6 km, marca que superou a infraestrutura que havia sido implantada nos 19 anos anteriores (63 km), segundo a prefeitura. A gestão diz que a primeira ciclovia da cidade foi aberta em 1995 na av. Faria Lima (zona sul).

Apesar de agradar cicloativistas, que reivindicavam vias segregadas para aumentar a segurança de quem pedala, as novas ciclovias têm sido muito criticadas por moradores e comerciantes.

Eles afirmam que elas foram feitas de maneira apressada, que ficam vazias na maior parte do dia e que as vias os impedem de descarregar mercadorias ou parar para apanhar passageiros.

Haddad diz esperar que o uso da bike irá crescer e que será opção para trajetos curtos. (ANDRÉ MONTEIRO)


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