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Foco

Pistas exclusivas facilitam trabalho de 'bikeboys', ciclistas que fazem entregas

CÉSAR ROSATI DE SÃO PAULO

Criticada por comerciantes por causa da perda de vagas de estacionamento, as novas ciclovias em São Paulo melhoraram o trabalho dos "bikeboys", ciclistas que fazem entregas na capital.

Eles dizem que o tempo de percurso diminuiu e agora há mais segurança no trajeto.

Larissa Vieiralves, 24, trabalha há um mês em uma empresa do ramo. É a única "bikegirl" em uma equipe de seis pessoas numa empresa de entregas e já tinha trabalhado antes na área.

"Achei interessante voltar para o meio porque eu tenho perfil. Sempre andei de bicicleta pela cidade. Agora com as ciclovias está mais fácil, mais seguro e mais rápido", disse ela, que faz a entrega de documentos e produtos.

O salário na área gira em torno de R$ 1.500 e a tendência, segundo empresários, é aumentar o volume de trabalho com a ampliação das vias exclusivas para os ciclistas.

Há em São Paulo 70,6 km de ciclovias --a meta da gestão é atingir 400 km até 2016.

Daniel Ricardo Jones, diretor-executivo da EcoBike Courier, está há três anos no ramo em outras cidades do país.

Em dezembro, abriu a filial paulistana. Agora, espera avanços no projeto de ciclovias para ampliar o negócio.

A expectativa é por ciclopassarelas. "Atualmente nossa área de atuação é restrita. Não conseguimos atender além das marginais, pois é perigoso passar para o outro lado do rio até para os ciclistas mais experientes."

Há hoje só uma via deste tipo em São Paulo --que liga o parque do Povo à ciclovia do rio Pinheiros. A prefeitura planeja construir seis ciclopassarelas sobre os rios Tietê e Pinheiros. Ainda não há um prazo a entrega das vias.

"Acredito que, se isso sair do papel, vamos aumentar em 30% ou 50% o quadro de funcionários. Há uma oportunidade e pretendemos investir", afirma Jones.


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