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Marcos Vinicios Zomignani (1967-2014)

Empresário do cenário musical alternativo

ANDRESSA TAFFAREL DE SÃO PAULO

Quando entrou na faculdade de administração, Marcos Zomignani era um fã do funk americano. Em meio aos estudos, encontrou duas novas paixões: a new wave e a colega de classe Luciene, que se tornaria sua companheira na vida pessoal e na profissional.

Antes mesmo de se formar, passou a discotecar no lendário clube paulistano Madame Satã, no qual criou a noite "Roleta Russa", vencendo um campeonato de DJs da época.

Já graduado, fez da música o seu negócio. Com Luciene, abriu a loja de discos Indie, em Pinheiros, que se destacava na cidade por vender edições limitadas e boxes exclusivos de bandas alternativas, além de conseguir em poucos dias discos recém-lançados no exterior.

O espaço, que contava com bar e sofás, virou um local de convivência de jornalistas, produtores e outros profissionais do meio musical.

Marcos Z., como ficou conhecido, e a mulher ainda fundaram a casa noturna Áudio Delicatessen e a gravadora Lado Z, lançando nomes da música eletrônica como Zombie Nation e Digitaria, e representando no Brasil com exclusividade o catálogo da gravadora alemã Gigolô Records.

Com o sucesso do selo, montaram uma produtora homônima, que mais tarde se juntou a outro grupo. Trouxeram ao país artistas como os belgas do Front 242, a dupla francesa Justice e, de Liverpool, a Pink Industry.

Além da música, o automobilismo era outra paixão de Marcos. Sempre ia ao autódromo de Interlagos para assistir ao GP do Brasil de F-1.

Morreu no dia 7, aos 47 anos, vítima de câncer. Deixa Luciene e o filho, Stephano.


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