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Apesar de chuva, nível do Cantareira volta a cair

Reservatório opera com 7,1% da capacidade

DE SÃO PAULO

A chuva que atingiu a região do sistema Cantareira na sexta-feira (26) e no sábado (27) não foi suficiente para impedir que o nível do reservatório caísse novamente.

De acordo com dados da Sabesp, as represas operavam neste domingo (28) com 7,1% de sua capacidade, menor índice registrado.

No sábado, com a chuva, o nível estava em 7,2%, o mesmo do dia anterior. Há um ano, esse índice era de 40,8%.

Segundo a Sabesp, choveu 22,7 mm no sábado, totalizando 62,9 mm acumulados neste mês na região. A média histórica para o mês de setembro é 91,9 mm.

Cada milímetro de chuva equivale a um litro de água por metro quadrado. Para se ter uma ideia, em um temporal forte chove aproximadamente 60 mm em uma hora.

Para especialistas, para reverter o estado crítico de estiagem no Cantareira, que abastece quase 9 milhões de pessoas na Grande São Paulo, serão necessários meses de chuvas constantes na região nas represas.

Caso não chova sobre o reservatório, a água disponível no sistema vai acabar em 21 de novembro, segundo previsão da gestão Geraldo Alckmin (PSDB).

O governo negocia com a ANA (Agência Nacional de Águas) autorização para retirar uma segunda cota de "volume morto" --reserva abaixo do ponto de captação--, que faria o nível subir 10,7 pontos percentuais.

Em maio, o uso da primeira parte da reserva elevou o sistema de 8,2% para 26,7%.


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