Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Cotidiano

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Maria Aparecida Tibiriçá de Sant'anna (1919-2012)

Rainha do rádio de SP nos anos 30

ESTÊVÃO BERTONI DE SÃO PAULO

Nos anos 30, Maria Aparecida Tibiriçá de Sant'Anna, a Cida Tibiriçá, foi eleita a melhor cantora de rádio de São Paulo. A "estrella do broadcasting paulista", como diziam os jornais, era descrita pela imprensa como uma "graciosa cantora".

Ela começou a carreira interpretando sambas e marchas e, depois, música americana. Em 1934, entrou para a rádio Record e, no ano seguinte, assinou com a rádio São Paulo. Passou também pela Cultura, Cosmos, Difusora e Tupi.

Lançou quatro discos pela Columbia e participou dos filmes "Fazendo Fitas" (1935) e "Samba da Vida" (1937).

Cida ganhou até versinhos de Lamartine Babo: "Paulistinha querida, estonteante/Que imita Betty Boop.../fiel desenho.../Nos foxes... nos blues... seu desempenho/É de felicidade comprovante".

Em 1936, conheceu Edison de Sant'Anna, com quem se casou em 1938 e atuou artisticamente até 1940. O marido, advogado e escrivão, também cantava e tocava violão.

Em 1940, no auge da carreira, Cida abandonou tudo. Estava em início de gravidez.

Foi se dedicar à família, como conta o filho Fernando. Filha de Antonio Tibiriçá, advogado e cineasta, e neta de Jorge Tibiriçá, governador de SP, continuou trabalhando.

Atuou no cartório do pai e como escrevente, função na qual se aposentou. Adorava música e, nos anos 80, ganhou do filho o ingresso para ver Sinatra em São Paulo.

Teve pneumonia e infecção urinária. Morreu no último dia 29, aos 93. Edison, aos 96, sofre de alzheimer. Tiveram três filhos, seis netos e duas bisnetas.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página