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Ala petista quer nomeação 'política' para áreas sociais
Reivindicação pode afetar escolha de Haddad para secretarias como a da Saúde
Proposta contraria predisposição do prefeito eleito de ocupar pastas com quadros mais técnicos
Mesmo depois do "pito" público do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para conter o apetite dos petistas por cargos na Prefeitura de São Paulo, integrantes da principal corrente do PT se reuniram ontem para preparar suas reivindicações ao recém-eleito Fernando Haddad.
A CNB (Construindo um Novo Brasil), ala partidária comandada por Lula, pleiteia a nomeação de políticos para as secretarias da área social da futura gestão, contrariando a predisposição de Haddad de preencher esses cargos com quadros técnicos.
Na avaliação de integrantes da CNB, pastas como Finanças e Negócios Jurídicos podem ser ocupadas por administradores com perfil mais técnico, mas Educação e Saúde, por exemplo, devem ficar na mão de políticos.
Outro desejo da CNB é que as subprefeituras da periferia sejam controladas por vereadores petistas. Avaliam que, nas últimas administrações, o partido vem perdendo espaço para parlamentares como Milton Leite (DEM) e Goulart (PSD), que atuam fortemente na zona sul e apoiaram José Serra (PSDB) nas eleições de outubro.
Não há previsão de quando as propostas da corrente petista serão apresentadas para o futuro prefeito.
ALIADOS
A CNB também defende que o PT ocupe a presidência da Câmara em 2013 e avance sobre pastas que estão sendo cobiçadas por aliados. Uma delas é a Secretaria de Esportes, pleiteada pelo PC do B, legenda da vice-prefeita eleita, Nádia Campeão.
Um dos nomes da sigla comunista cotados para o cargo é o do ex-ministro do Esporte Orlando Silva, que deixou o governo federal desgastado por denúncias de corrupção e não conseguiu se eleger vereador na capital neste ano.
DIA ÚTIL
Após passar o feriado viajando, o prefeito eleito Fernando Haddad visitou ontem o edifício da Caixa Econômica Federal que abrigará o gabinete de transição, na Sé.
Ele se reuniu com Antonio Donato, Luis Fernando Massonetto e Ursula Peres, que coordenam a transição pelo lado petista. Os secretários Nelson Hervey (Governo) e Rubens Chammas (Planejamento) são os representantes da prefeitura no processo.
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