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Grupo criado pela PF mudou investigação de crimes no Rio

MARCO ANTÔNIO MARTINS DO RIO

Ao longo de pelo menos uma década, qualquer onda de violência no Rio de Janeiro tinha como consequência uma série de reuniões e a criação de forças-tarefas com representantes dos governos estadual e federal.

Enquanto funcionaram, deram um choque na violência. Mas nenhuma delas durou de seis meses.

A que obteve mais resultados foi o grupo criado em maio de 2002, a partir de um decreto do presidente Fernando Henrique Cardoso.

O cenário no Rio era de arrastões, assassinatos de policiais e homicídios de civis. Diante desse quadro, representantes das polícias Civil, Militar, Federal e Rodoviária Federal se reuniram para a troca de informações.

A demora na formalização do acordo quase comprometeu o trabalho. Enquanto as autoridades discutiam, policiais civis e federais realizaram ações contra traficantes em diferentes pontos do Estado do Rio.

"A partir da união daquele grupo, conseguimos prender mais de 40 criminosos, entre eles os responsáveis pelo assassinato do jornalista Tim Lopes, e retiramos das ruas armas e drogas", recorda-se o delegado federal Lorenzo Pompílio, que fez parte o grupo.

Em novembro daquele ano, no entanto, o trabalho foi encerrado.

MISSÃO SUPORTE

Apenas com a criação da Missão Suporte, em 2004, é que a investigação aos crimes mudou.

O grupo, criado pela Polícia Federal, trouxe para a Superintendência do Rio policiais com ficha limpa de outros Estados.

Alguns moravam na própria superintendência. Entre eles estava o delegado José Mariano Beltrame, atual secretário de Segurança Pública do Rio.

A atuação era independente do dia a dia da Polícia Federal. Com inquéritos próprios, o grupo mapeou e prendeu traficantes de drogas e de armas no Rio.

A ação desarticulou quadrilhas até acabar, em 2009.


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