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Centro vai integrar as ligações de emergência

PM, Samu e Bombeiros vão atender em megaprédio até a Copa de 2014

No Brasil, toda ligação para o famoso 911, usados nos Estados Unidos, cai direto no 190, telefone da PM

AMANDA KAMANCHEK COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Você se lembra que número deve discar para chamar uma ambulância? Que tal o Corpo de Bombeiros? E a polícia?

Imagine, então, a confusão que é para um estrangeiro acostumado a associar todas as chamadas de emergência a um único número, o 911.

Pensando nisso, a Polícia Militar de São Paulo decidiu construir um prédio que vai integrar suas ações com as do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e do Corpo de Bombeiros.

Vale lembrar que esses serviços essenciais atendem respectivamente pelos números 190, 192 e 193 (veja o quadro na página ao lado).

O edifício, que deverá agilizar o atendimento mesmo ainda sem a unificação numérica, ficará pronto para a Copa do Mundo, em 2014, e está sendo erguido no Bom Retiro, centro da cidade, ao lado do Copom (Centro de Operações da Polícia Militar).

"O Copom é uma espécie de embrião desse megacentro de operações que vai reunir outros órgãos", diz o tenente Palumbo, do Corpo de Bombeiros de São Paulo.

Outro serviço que facilita o chamado de emergência dos estrangeiros é a adaptação feita no Estado de São Paulo do disque 911, utilizado nos Estados Unidos. Hoje, ao discá-lo, a ligação é reconhecida e encaminhada para o 190, da PM.

No Brasil, são tantos telefones que não precisa ser estrangeiro para se confundir na hora de algum tipo de emergência.

"Não sei, nunca precisei. A gente sabe o 109, né? Você sabe algum para passar para a gente?", pergunta a aposentada Geny de Melo Pinheiro, 83, que acreditava que o 109 seria o telefone da ambulância.

Outros decoram apenas um deles."Só sei o 190. Eu tinha anotado todos eles na porta da minha geladeira. Depois, comprei uma nova e foi tudo embora", diz a bancária Ude Veloso, 51, que usaria o Google para pesquisar melhor o número do atendimento.

UM NÚMERO SÓ

Especialistas defendem que, como ocorre lá fora, emergências que envolvem saúde e segurança pública deveriam ter um número único, que respondesse obrigatoriamente com rapidez.

"A população não pode ter dúvidas. Penso que seria interessante uma fusão", diz o tenente Palumbo.

Para o coordenador do Samu-SP, Paulo Kron, esta mudança é viável."Implantar o sistema é simples. A gente acredita que vai chegar nesse ponto ainda", diz.

Por enquanto, ainda vale lembrar que, em caso de saúde, melhor acionar o Samu, e, em caso de incêndio, o primeiro a saber deve ser o Corpo de Bombeiros.


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