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PM da Corregedoria é morto em Guarulhos

Edgar Lavado, 43, casado e pai de quatro filhos, foi assassinado a tiros por criminosos em um carro quando chegava em casa

Órgão investiga crimes praticados por PMs; governo do Estado não informou os casos em que o policial atuava

Eduardo Anizelli/Folhapress
Moto de PM da Corregedoria assassinado anteontem em Guarulhos, na Grande São Paulo; o policial estava desarmado
Moto de PM da Corregedoria assassinado anteontem em Guarulhos, na Grande São Paulo; o policial estava desarmado
DE SÃO PAULO DO “AGORA”

Um soldado da Corregedoria da Polícia Militar de São Paulo, órgão responsável por investigar crimes praticados pelos próprios PMs, foi morto anteontem à noite em Guarulhos (Grande São Paulo).

Segundo a polícia, o soldado Edgar Lavado, 43, casado e pai de quatro filhos, foi morto a tiros quando chegava em sua casa, no Jardim Cumbica, por volta das 21h.

Na última terça-feira, a Folha revelou que a Corregedoria investigava a venda por policiais militares de uma listagem interna da corporação com nomes, endereços e telefones de cerca de 100 PMs.

A lista foi furtada, segundo as investigações, do 35º batalhão de Itaquaquecetuba, na mesma região.

Segundo testemunhas, o PM foi baleado por um grupo de criminosos em um Fiesta prata. Lavado não usava farda e estava desarmado.

A Polícia Militar não informou porque o policial estava desarmado. A corporação também não informou quais eram os casos sob responsabilidade do soldado.

A Secretaria de Segurança Pública chegou a anunciar a prisão de um suspeito na tarde de ontem e a anunciar uma entrevista, que não ocorreu, para falar sobre a prisão.

Lavado é o 94º PM morto em SP neste ano. Conforme a Folha revelou em outubro, chefes da facção PCC deram ordem para atacar PMs.

Quatro pessoas foram mortas entre anteontem e ontem na Grande São Paulo, três delas em supostos confrontos com policiais militares.

A média diária de mortes na região era de seis até setembro deste ano, mas desde o fim do outubro, houve uma escalada da violência, com a média chegando perto de dez.

EMPRESÁRIOS PRESOS

A polícia prendeu ontem dois empresários suspeitos de participar da morte de dois PMs em outubro, nos bairros Jardim Arpoador e Campo Limpo, ambos na zona sul.

Leandro Rafael Pereira da Silva, o Léo Gordo, 28, e Welligton Viana Alves, o Baré, 32, foram presos pelo Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais), em Campo Limpo, na zona sul.

Segundo o delegado Celso Marchiori, a dupla tinha planos de matar um policial da Rota (tropa de elite da PM), que foi alertado.

O delegado disse que os dois admitiram a participação nas mortes e afirmarm que que elas foram ordenadas pelo PCC.

Silva é dono de uma empresa de transporte executivo. Já Alves disse ser dono uma fábrica de molduras. A Folha não conseguiu localizar advogados dos suspeitos.


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