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José Roberto Rocco (1923-2012)

A laborterápica, as seringueiras e as canções

ESTÊVÃO BERTONI DE SÃO PAULO

Foi no Rio que José Roberto Rocco, paulistano, formou-se, casou-se e teve filhos.

Ele se mudou para a capital fluminense porque os pais foram trabalhar por lá, na indústria farmacêutica da família, a Laborterápica Bristol.

Na década de 60, a empresa era uma das oito fabricantes internacionais de insulina.

José Roberto formou-se em direito na PUC do Rio, mas não trabalhou como advogado. Logo depois de se graduar, começou na Bristol, na área de recursos humanos.

Dedicou-se à mesma empresa por cerca de 25 anos, como lembra a filha Maria Teresa, psicanalista. No final da década de 1950, retornou a São Paulo, transferido, com a mulher, Magdalena, e filhos. A matriz da indústria era aqui.

A companheira, professora primária, ele conheceu num baile no Rio de Janeiro, na escola onde ela era normalista. Casaram-se em 1948.

Pós-graduado em administração de empresas pela FGV, ainda trabalhou na Secretaria da Fazenda de São Paulo, onde se aposentou, na casa dos 60 anos de idade, como funcionário público estadual.

Na fazenda que teve até dois anos atrás, no Vale do Paraíba, plantou seringueiras, como hobby e negócio.

Gostava de pesquisar a história da família, embora não tenha registrado nada sobre isso, como conta a filha, que descreve o pai como carinhoso e apegado aos amigos.

Ultimamente, mesmo com a saúde debilitada, ainda cantava as marchinhas e as canções de Caymmi e Adoniran Barbosa que tanto gostava.

Morreu no sábado (10), aos 89, após um infarto. A missa do 7º dia será hoje, às 11h, na igreja São José, em São Paulo.


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