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Discussão é antiga, mas enfrenta resistências

DE SÃO PAULO

As cotas vêm sendo discutidas desde meados da década passada nas universidades estaduais de São Paulo.

Até agora, tem prevalecido o entendimento de que reservar vagas para um público específico fere o princípio da meritocracia. Ou seja, não necessariamente os mais bem preparados seriam os escolhidos para os cursos.

Há o temor também de que aumentar a participação de estudantes com menos conhecimento dos conteúdos curriculares pode prejudicar os cursos de graduação.

Mas a pressão de movimentos sociais já fez com que Unicamp e USP adotassem um projeto alternativo, que é o de dar bônus no vestibular para alunos de escolas públicas.

As instituições têm comemorado os resultados. Na USP, a proporção de alunos da rede pública entre os calouros subiu de 24% em 2006 para 28% no último exame.

Mas entidades como a ONG Educafro acham pouco. Alegam que as instituições seguem elitistas (85% do ensino médio é público).

E agora há dois fatores novos. Um é a lei que obriga as federais a reservarem 50% dos seus postos, o que aumenta a pressão nas estaduais.

O outro é o engajamento do governador Alckmin no tema, já que ele pode ser atacado nas próximas eleições por não ter incluído alunos pobres no sistema. Com o pedido de Alckmin, os reitores tendem a se engajar mais para a aprovação das cotas, diz um dirigente da USP.


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