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Escola onde aluno morreu diz que jamais se conformará

CEB afirma viver seus piores dias em 40 anos

DE SÃO PAULO

O colégio CEB (Centro Educacional Brandão) - Comecinho de Vida, onde o aluno Bernardo Giacomini Gonçalves, 3, morreu afogado na segunda-feira, divulgou ontem uma nota à imprensa.

"Estamos vivendo os piores dias de nossa trajetória e jamais nos conformaremos com o acidente que resultou na morte de nosso aluno."

"Estamos absolutamente abatidos e consternados com o ocorrido. Todas as explicações que temos condição de dar à nossa comunidade estão sendo dadas. Estivemos, estamos e estaremos à disposição da Justiça para que se obtenha o absoluto esclarecimento", continua a nota.

A escola, em Moema, na zona sul de São Paulo, tem 40 anos e atende mais de 600 alunos do berçário ao nono ano do ensino fundamental.

A nota foi divulgada após o pai do aluno, o juiz Aléssio Martins Gonçalves, 35, dizer à Folha que a escola não investe na segurança dos alunos e que os funcionários acumulavam funções. Ele diz que irá processar o colégio.

Sobre a entrevista, o colégio afirmou que não faria comentários "em respeito à dor do pai e demais familiares".

Informou ainda que "sempre seguiu os melhores procedimentos em relação ao bem-estar dos alunos".

A professora Raquel Campos, 36, e a instrutora Francine Almeida, 28, foram indiciadas sob suspeita de homicídio culposo (sem intenção). Elas não responderam às ligações da reportagem ontem.

O Ministério Público instaurou anteontem um inquérito civil para investigar se os serviços oferecidos pelo colégio trazem risco à segurança dos estudantes por não fornecerem as medidas necessárias de proteção.


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