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PM ficará em Paraisópolis mesmo após fim de operação

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A PM vai continuar 24 horas por dia em Paraisópolis, maior favela paulistana, na zona sul da cidade, mesmo após o fim da Operação Saturação, iniciada há um mês.

"Não vamos simplesmente sair e abandonar a comunidade. Já temos uma proposta nova, que prevê permanência efetiva de de policiais militares em Paraisópolis 24 horas por dia", disse o novo comandante-geral da PM, coronel Benedito Roberto Meira.

Ele, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) e o novo chefe da Polícia Civil, Luiz Maurício Souza Blazeck, foram ontem à favela para o balanço de um mês da operação.

Nesse período, houve 67 prisões e foram apreendidas 18 armas, 59 kg de cocaína e 3,4 toneladas de maconha.

"Neste mês, o número de homicídios e latrocínios em Paraisópolis caiu a zero. A polícia trabalha com empenho para garantir o benefício da população", disse Alckmin.

Segundo Meira, a Secretaria da Segurança Pública "analisa tecnicamente o momento certo para fazer a retirada gradual dos policiais".

São cerca de 500 na operação, que visa, principalmente, eliminar a influência da facção criminosa PCC.

O principal chefe na área, Francisco Antonio Cesário da Silva, o Piauí, acusado de mandar matar PMs, foi levado do Estado para o presídio federal de Porto Velho (RO).

O secretário da Segurança Pública, Fernando Grella Vieira, fará uma reunião com o governo federal na segunda-feira para incrementar o convênio. "É orientação do governador e é nosso entendimento." (JULIA BOARINI)


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