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Poluição se espalha pelas praias do Guarujá

Piora ocorre em Tombo, Guaiúba e Pitangueiras

DA ENVIADA AO LITORAL

Os frequentadores do Guarujá constatam no dia a dia das praias o que as tabelas frias da Cetesb mostram.

"Às vezes, a gente vê algo nojento na praia", diz a dona de casa Márcia Macedo, 34, moradora do Guarujá. "Mas não me importo muito com essa coisa de pegar doença. Se for para pegar, pega dentro da água, pega fora."

O aumento da população na época de temporada, períodos de chuvas e ainda muito esgoto sem tratamento são o que explicam a piora da situação no Guarujá.

Vale lembrar, porém, que neste fim de semana, todas as praias da cidades estão próprias - exceção à eternamente poluída Perequê.

"As praias do Guarujá não são mais como antes", diz a assistente administrativa Priscila Suguimoto, 42.

"Você vê a água mais turva, lixo. Aqui em Pitangueiras evito entrar. Vou na do Tombo, que é mais limpa."

A percepção da banhista sobre Pitangueiras é correta.

Em 2010, a praia só teve bandeira verde. No ano passado, ficou imprópria em até 25% do tempo. Neste ano, a situação está ainda pior. Em mais de 50% do ano a bandeira vermelha esteve por lá.

O problema é que correr para o Tombo nem sempre é uma boa solução. A praia também ficou imprópria neste ano, o que não ocorreu nem em 2011, nem em 2010.

"As pessoas não olham para a bandeira. Algumas nem sabem para que ela serve", diz Karla Pinto, bióloga da Cetesb. "Quando a praia está imprópria [bandeira vermelha] não é para entrar na água", avisa a especialista.

A informação visual sobre a qualidade das praias está presente em todos os pontos onde a coleta de água é feita pelos técnicos da Cetesb.

Questionados pela reportagem se eles davam importância à palavra própria ou imprópria escrita nas bandeiras, muitos frequentadores perguntavam de volta: "Mas para que serve isso mesmo?".

Como as bactérias que vivem no esgoto são invisíveis, outro erro bastante comum dos banhistas é associar a limpeza da água com a transparência dela.


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