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Cotidiano

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Repercussão

Frederico Barbosa, diretor da Casa das Rosas:

"A importância dele não pode ser subestimada. Era uma das inteligências mais incisivas que esse país já teve. Mostrou que a arte é uma coisa que precisa ser pensada e refletida a partir de critérios objetivos, sem romantismo. Ele insistia muito na necessidade de a gente continuar com esse trabalho de rigor, fazer com que a literatura tenha critérios mais lógicos e mais claros."

Ferreira Gullar, poeta e colunista da Folha:

"Era uma pessoa muito talentosa e inteligente e também atuava na área do design. Deu uma boa contribuição tanto na poesia concreta, tanto no design. Dos três [os irmãos Haroldo Augusto de Campos, o Décio era a pessoa com quem eu tinha um trânsito mais fácil, era uma pessoa mais comunicativa."

Affonso Romano de Sant'Anna, poeta e crítico literário:

"Apesar das discordâncias teóricas, que expressei a ele quando estava vivo, eu gostava dele, ele era espontâneo, briguento, e `italianamente' polêmico. (...) Tenho várias cartas dele, em uma delas, ele analisa meu poema "Outubro", que começava dizendo 'outubro ou nada'. Infelizmente, as ilusões das gerações vanguardista e revolucionária da qual fizemos parte deram em nada."

Nuno Ramos, artista plástico e poeta:

"Foi um artista admirável tanto pela combatividade quanto por sua inventividade."

Luiz Costa Lima, teórico, crítico literário e professor emérito da PUC (RJ):

"Fala-se de tantos, quando somos tão poucos. Com a morte de Décio, diminui o número da qualidade entre nós. Que esperar agora se não que o leitor saiba continuar a apreciá-lo?"

Joca Terron, escritor:

"Ele era, na composição da tríade dos concretistas, o que tinha a verve mais pop, satírica. Entre dois cartesianos, ele era uma espécie de equilíbrio. Talvez o mais humano deles, o mais econômico, o menos ortodoxo."

Heitor Ferraz, poeta:

"Foi um dos marcos do concretismo brasileiro, que influenciou uma geração na maneira de ver e ler poesia. Foi um dos primeiros poetas que eu li na vida, eu era moleque. Foi uma descoberta do poema visual, do jogo muito inteligente com palavras, foi revelador das possibilidades da poesia. Ele está no princípio do que eu comecei a fazer. Foi uma presença muito importante."

Alcir Pécora, crítico da Folha:

"Sempre achei que ele tinha as poesias mais contundentes do concretismo. Não são os melhores necessariamente, mas são os que emplacaram mais -alguns dos mais importantes foram deles. Ele já era um bom poeta antes mesmo do concretismo. Da minha experiência pessoal -o conheci mais no final da vida-, sempre foi muito colaborativo, era piadista, agradável, contava histórias aos alunos."


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