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Greve

Funcionários da aviação ameaçam parar a partir das 13h de hoje

DE SÃO PAULO - Funcionários das companhias aéreas prometem iniciar uma greve na tarde de hoje em todo o país.

Aeronautas, que trabalham a bordo das aeronaves, e aeroviários, que são os funcionários em solo, querem reajuste salarial maior que o oferecido pelas empresas.

O movimento também vai protestar contra as demissões ocorridas neste ano, principalmente na Gol e na Webjet -que foi comprada pela Gol e extinta em seguida.

As empresas reclamam de alta nos custos operacionais e dizem que vão apresentar prejuízo, por isso ofereceram reajuste de 1,5% a 6%.

As categorias dizem que a proposta patronal não repõe nem mesmo a inflação. Os aeronautas reivindicam 11,4% de reajuste. Já os aeroviários pedem 15% para quem ganha o piso salarial e 10% para os demais profissionais.

Ontem, foi realizada a sexta rodada de negociação, mas nenhum acordo foi fechado.

A paralisação está marcada para as 13h. Também serão realizadas assembleias que vão definir os rumos da greve.

Como nos últimos anos, a ameaça de greve volta a acontecer em dezembro, período de maior demanda nos aeroportos. A previsão da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) é que o movimento aumente 8% no fim de ano, chegando a 17,4 milhões de passageiros.

Os funcionários negam se aproveitar da data e dizem que as negociações foram antecipadas para não ocorrer perto da virada do ano.

"Faremos greve como profissionais que têm a obrigação de alertar a sociedade sobre a urgência de nosso país ter uma política séria para a aviação", diz Gelson Fochesato, presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas.


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