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Análise

É preciso mais recursos para diagnósticos e tratamentos

CAROLINA BATISTA ESPECIAL PARA A FOLHA

Um bilhão de pessoas no mundo são atingidas pelo que a OMS (Organização Mundial da Saúde) classifica como doenças negligenciadas -grupo de 17 doenças que afetam principalmente a população mais pobre.

A maioria desses males causa incapacidades graves ou permanentes e até a morte.

No Brasil, o Ministério da Saúde vem lançando programas de enfrentamento e pesquisas dessas doenças.

É preciso, porém, ficar atento aos resultados, que só serão alcançados com políticas públicas consistentes, que aumentem os recursos e estimulem inovações para diagnósticos e tratamentos.

As pessoas com essas doenças permanecem na condição de negligenciadas, principalmente, porque não representam um mercado rentável para a indústria farmacêutica.

Levantamento da MSF (Médicos Sem Fronteiras) e da Iniciativa de Medicamentos para Doenças Negligenciadas mostra que, de 2000 a 2011, só 3,8% dos medicamentos recém-aprovados (excluindo as vacinas) eram para doenças tropicais, tuberculose e outras doenças negligenciadas.

São necessários novos tratamentos, mas cuidados podem ser oferecidos já.

Em 25 anos, MSF tratou, em outros países, mais de 100 mil pessoas com leishmaniose visceral, 50 mil com doença do sono, 7.000 com doença de chagas e mil com úlcera de Buruli. Imagine o que um poder público comprometido será capaz de fazer.


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