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Só 4 de 17 bicicletários ainda funcionam nas estações de metrô

Segundo estatal, entidade responsável por pontos está com problemas orçamentários

DE SÃO PAULO

Apenas 4 dos 17 bicicletários localizados em estações de metrô de São Paulo estão em funcionamento. O restante está fechado devido a "problemas operacionais".

De acordo com o Metrô, há pelo menos três meses estão sendo registradas reclamações de usuários em relação à qualidade do atendimento, que é realizado desde 2008 pelo Instituto Parada Vital por meio de convênio.

Com o cenário, o Metrô decidiu traçar um plano de contingência emergencial para tentar minimizar os transtornos. A operação começou em 15 de dezembro.

O serviço de guardar as bicicletas está disponível hoje nas estações Anhangabaú, Palmeiras-Barra Funda, Guilhermina-Esperança e Butantã, mas apenas a última mantém o empréstimo.

Os critérios para a escolha dos locais foram a importância para as regiões que estão e a movimentação.

Segundo o Metrô, o instituto, mantido basicamente por publicidade e apoios institucionais, passa por dificuldades orçamentárias e não está conseguindo manter o pagamento de funcionários.

A Parada Vital disse que pretende reabrir os bicicletários no próximo mês e que está levantando recursos por meio de "pequenos eventos", mas não informou qual é a sua situação financeira.

ABANDONO

O arquiteto Andre Chamis, 53, que usava o bicicletário da estação Vila Madalena para deixar sua bicicleta e ir ao trabalho, afirma que já vinha sentindo o problema desde novembro do ano passado.

"Às vezes, o local ficava fechado uma vez por semana, depois aumentou para duas vezes. Era sempre uma surpresa. Por fim, fechou de uma vez, o que é uma pena", conta o arquiteto.

Ele abandonou a ideia de ir de bicicleta ao trabalho. Está optando por carona ou indo no próprio carro.

No sistema de empréstimo do metrô, os usuários podem ficar com as bicicletas gratuitamente por até uma hora. Após o prazo, é cobrada taxa por cada uma das horas adicionais usadas.


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