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Prefeitura promete blitz da PM contra skate na Roosevelt
Subprefeito da Sé vai pedir reforço no policiamento da praça após as 22h; moradores reclamam do barulho
Hoje, fiscalização do local à noite é feita por guardas-civis; posto da Polícia Militar deve ser instalado em março
O subprefeito da Sé, Marcos Barreto, disse que vai pedir à Polícia Militar um reforço no policiamento da praça Roosevelt, no centro de São Paulo, para retirar skatistas do local após as 22h.
A proposta foi discutida durante encontro com moradores na tarde de ontem.
O pedido será uma antecipação à entrega de um posto da PM no local, o que deve ocorrer em março.
"Enquanto a PM não está [na praça], vou pedir para que ela já se faça presente", afirmou Barreto sobre a presença de skatistas.
Hoje, apenas agentes da GCM (Guarda Civil Metropolitana) fiscalizam o local. Eles vão até a praça todas as noites, após as 22h, e pedem para os skatistas saírem da área. Mas, segundo moradores, muitos acabam voltando.
Vizinhos da Roosevelt reclamam do barulho produzido pelas manobras dos skatistas à noite.
Uma moradora, que se identificou como Simone, afirmou que não dorme devido ao ruído dos skates batendo no chão. "Isso ocorre todo santo dia", disse.
O vice-presidente da Confederação Brasileira de Skate, Edson Scander, 45, afirma que reprova os praticantes que vão à Roosevelt após as dez da noite. "Os melhores skatistas não vão à praça para fazer bagunça", disse.
SEPARAÇÃO
Na reunião de ontem, o subprefeito reafirmou que uma das ações para resolver o conflito será reservar um espaço aos esportistas.
O problema relativo ao uso da praça ganhou repercussão após agentes da GCM terem agredido skatistas na praça no início do mês.
Um vídeo da ação foi divulgado na internet, e os agentes foram afastados das funções pela corporação.
Procurada pela Folha, a Polícia Militar não respondeu se atenderia ao pedido do subprefeito até a conclusão desta edição.