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Santa Casa cancela cirurgias por falta de materiais e remédios

Procedimentos não urgentes chegaram a ser suspensos durante a semana; hospital alega falta de repasses

Silva Junior/Folhapress
Pacientes na área interna Santa Casa, no centro de São Paulo, que enfrenta falta de materiais hospitalares e remédios
Pacientes na área interna Santa Casa, no centro de São Paulo, que enfrenta falta de materiais hospitalares e remédios
FERNANDO TADEU MORAES COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O Hospital da Santa Casa de São Paulo enfrenta há uma semana problemas de falta de insumos hospitalares e remédios. A situação também atinge o centro cirúrgico.

Na quarta-feira, todas as cirurgias eletivas (não urgentes) chegaram a ser suspensas.

O hospital admite o problema (leia ao lado) e diz que o desabastecimento se deve a problemas de caixa que surgiram por atraso no repasse de verbas das Secretarias Municipal e Estadual de Saúde.

A Santa Casa é uma entidade filantrópica privada que recebe repasses do governo federal pelos atendimentos feitos pelo SUS.

Governo estadual e municipal também financiam. O pronto-socorro do hospital Central realiza em média cerca de 31 mil atendimentos por mês.

A Folha apurou que faltam remédios para tratamento de hipertensão, de insuficiência cardíaca e antibióticos, além de materiais como agulhas, esparadrapos, pulseiras de identificação de pacientes e coletores de secreção, usados em pacientes entubados.

Segundo médicos da Santa Casa ouvidos sob condição de anonimato, desde segunda-feira há uma lousa dentro do local em que médicos e enfermeiros se dirigem para pegar materiais e remédios com uma lista dos itens em falta.

A indicação no local é atender os pacientes com materiais improvisados.

Segundo o superintendente da Santa Casa de São Paulo, Antonio Carlos Forte, a crise no centro cirúrgico ficou restrita à quarta-feira. Segundo ele, ontem nenhum cirurgia foi suspensa. A Folha apurou, no entanto, que apenas cirurgias pediátricas, plásticas e de cabeça e pescoço ocorreram ontem.


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