Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Cotidiano

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Análise

Equipamentos são interferência negativa na paisagem

FERNANDO SERAPIÃO ESPECIAL PARA A FOLHA

Herança do prefeito anterior -no que diz respeito a contratos e desenho-, o novo mobiliário urbano de São Paulo vai começar a dar as caras.

Sem entrar no mérito do desenho, os novos equipamentos significam interferência negativa na paisagem urbana -até o mais distraído dos transeuntes vai perceber de imediato os intrusos.

Por isso, é importante medir o benefício dessa interferência. Além de rechear os cofres públicos, o equipamento trará ao cidadão um benefício direto duvidoso: a hora certa.

Ora, isso ainda é necessário? Os relógios públicos não perderam a utilidade, mas cada dia mais mostradores digitais invadem o cotidiano.

Eles também informam a temperatura, o que, convenhamos, não é de suma importância. Afinal, sentimos na pele se está quente ou frio.

O espaço público de São Paulo tem necessidades maiores que temperatura e hora certa. Os mais de R$ 400 milhões arrecadados com a publicidade -somando relógios e abrigos de ônibus-, deveriam ser revertidos em benefício do espaço público.

Como? Por exemplo, na manutenção das calçadas das vias onde os equipamentos forem instalados. Assim, em troca de ter a cidade invadida por publicidade, o cidadão poderia caminhar sem tropeços, estando atrasado ou não.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página